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Prosa Alternativa Contra a Globalização

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Jornalismo em Portugal , hoje

Os responsáveis pela Biblioteca-Museu República e Resistência em Lisboa, decidiram (e bem!) avançar com um ciclo de debates públicos dedicados ao Jornalismo em Portugal e que vão durar até final do ano. Sabendoque "para além de outras «fontes», novos «agentes» intervenientes se perfilam no fenómeno, as «novas tecnologias» estão a alterar vil, violenta e rapidamente «as regras do jogo» no jornalismo", os organizadores elaboraram um programa que vale a pena espreitar.
O importante é que as pessoas participem nos debates e colóquios que estão agendados.

Sindicato dos Jornalistas da Galiza

Finalmente os Xornalistas Galegos conseguiram fundar o seu Sindicato.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) foi convidado a participar na Assembleia Constituinte do Sindicato dos Jornalistas da Galiza (SJG), efectuada a 27 de Fevereiro, em Santiago de Compostela. Xurxo Salgado Tejido é o presidente eleito da Junta Executiva do SJG.
Mais de 150 jornalistas e outros profissionais da maioría dos meios de informação galegos participaram na assembleia sindical, que decorreu no auditório da Universidade de Santiago de Compostela, a que assistiram também representantes dos sindicatos de sete Comunidades Autónomas - Catalunha, Madrid, Canárias, Baleares, La Rioja e Andaluzia - e da Federação de Sindicatos de Jornalistas.
A luta contra a precariedade laboral que afecta os jornalistas galegos, a negociação de convenções colectivas de trabalho e a regulamentação dos direitos de autor são três dos objectivos prioritários do SJG.
A regulamentação da presença dos estagiários nas redacções, no sentido de “não entrarem na espiral de exploração”, é outro objectivo, como afirmou o seu presidente, Xurxo Salgado Tejido, que apoiou o Estatuto do Jornalista em discussão nas Cortes.
Enric Bastardes, do Sindicato de Jornalistas da Catalunha, também defendeu a aprovação do Estatuo do Jornalista, rebatendo as críticas que alguns meios de informação lhe têm feito com o argumento de que será um limite à liberdade de imprensa. Pelo contrário, defendeu, a aprovação do Estatuto é fundamental para colocar o jornalismo espanhol a par da situação existente nos outros países europeus.
Alfredo Maia, em nome do SJ, apresentou uma saudação que salientou a honra e a felicidade de “participar num momento histórico de grande importância social” e o orgulho “por ter estado presente nalguns momentos da jornada de formação do Sindicato dos Jornalistas da Galiza”.
O presidente do SJ acrescentou ter-se tratado “de um processo extraordinariamente rico do ponto de vista da formação democrática da vontade colectiva e extremamente enriquecedor para todos quantos participaram nos debates e reflexões que levaram à criação do SJG”.
A concluir a sua intervenção, Alfredo Maia que “a experiência do nosso relacionamento com várias organizações sindicais mostram ser possível aprofundar as relações de amizade e cooperação nesta importante comunidade peninsular”.
É o seguinte, na íntegra, o texto da saudação do SJ enviado ao Sindicato dos Jornalistas da Galiza:
O Sindicato dos Jornalistas portugueses saúda calorosamente o Congresso Constituinte do Sindicato dos Jornalistas da Galiza e transmite fraternos votos de êxito nas importantes tarefas que o esperam.
O Sindicato dos Jornalistas portugueses saúda igualmente todos jornalistas galegos e especialmente os membros da sua nova organização, certo de que esta representará um poderoso instrumento de defesa e valorização da profissão e de protecção dos direitos, interesses e garantias dos seus profissionais.
Sentindo-se muito honrado em assistir a este Congresso Constituinte e feliz por participar num momento histórico de grande importância social, o Sindicato dos Jornalistas portugueses sente-se igualmente orgulhoso por ter estado presente nalguns momentos da jornada de formação do Sindicato dos Jornalistas da Galiza.
Tratou-se de um processo extraordinariamente rico do ponto de vista da formação democrática da vontade colectiva e extremamente enriquecedor para todos quantos participaram nos debates e reflexões que levaram à criação do SJG.
Tratou-se de um processo aberto e de uma discussão sem reservas, alargada a jornalistas empenhados em encontrar respostas para os seus problemas e a dirigentes e activistas das organizações sindicais e profissionais já existentes no terreno.
A forma transparente, participada e democrática como a sua criação foi conduzida só pode augurar uma prática de lealdade para com os seus membros, os jornalistas em geral e as restantes organizações, construindo a unidade sem prejuízo de diferenças e até de divergências.
No momento em que nasce formalmente um novo sindicato de jornalistas, é justo afirmar que esta continua a constituir a forma de organização que melhor responde em múltiplas frentes aos problemas e desafios – laborais, deontológicos, etc. – que estes profissionais enfrentam todos os dias.
A elevada responsabilidade social dos jornalistas, a crescente exigência de qualidade e de responsabilidade por parte do público, a complexidade desta actividade profissional e a adversidade das condições de produção dos meios de informação exigem uma resposta integrada que os sindicatos de jornalistas estão em condições de garantir.
O nascimento de mais um sindicato ocorre ainda numa altura em que prosseguem transformações profundas do sector no espaço ibérico, onde se prevêem novos movimentos de internacionalização de empresas cujas consequências é necessário analisar e cujos efeitos negativos é urgente prevenir.
Os honrosos convites ao Sindicato dos Jornalistas portugueses para participar em iniciativas preparatórias e, especialmente, no Congresso Constituinte que hoje celebrais, assim como a experiência do nosso relacionamento com várias organizações sindicais mostram ser possível aprofundar as relações de amizade e cooperação nesta importante comunidade peninsular.
A convicção de que a natureza da nossa missão profissional e de que os nossos problemas não conhecem fronteiras e a nossa certeza nas imensas possibilidades de um futuro mais fraterno entre os povos permitem-nos confiar na comunhão das nossas causas e na unidade da nossa acção.
Viva o Sindicato dos Jornalistas da Galiza! Viva a Liberdade de Imprensa!

Jornalismo Participativo está em alta

Para quem tinha dúvidas do êxito que o Jornalismo Participativo estava a ter nas sociedades modernas, aqui ficam mais uns lugares para se poder dar uma espreitadela e ao mesmo tempo poder participar também. É caso para se dizer que o Jornalismo Participativo está cada vez mais entranhado no nosso quotidiano.
Mas que alterações sociais poderá provocar o Jornalismo Participativo na sociedade contemporânea?

Ser Editor de Jornalistas - Cidadãos

Vê como é que se pode ser Editor de Jornalistas - Cidadãos.
É caso para dizer que o Mundo da Informação está efectivamente a ser alvo de mudanças profundas.
Mas até que ponto este género de fazer jornalismo não vai pondo em crise o próprio jornalismo profissional e profissionalizado?

Canibalizem o Luís Delgado por favor!!!

É caso para dizer que o jornalista, ou melhor, que o Comissário Político "alaranjado" e pró-americano, Luís Delgado (Diário de Notícias), não deve estar bom da cabeça, ou então, deve pensar que os portugueses andam distraídos ou são parvos.
Há uns meses atrás, este Comissário Político defendia com unhas, garras e dentes de coiote no jornal "Diário de Notícias" o Governo de Santana Lopes. Assumiu publicamente, por diversas vezes, que o Engenheiro José Sócrates não era a melhor solução para Portugal e que o Partido Socialista não era a melhor força para governar o país.
Ou seja, antes das Eleições do dia 20 de Fevereiro, Luís Delgado, António Ribeiro Ferreira e tantos outros que têm denegrido a imagem do jornal "Diário de Notícias", não hesitaram em atacar José Sócrates e o Partido Socialista.
Como os ventos políticos mudaram em Portugal e o Engenheiro José Sócrates conseguiu uma maioria absoluta para o Partido Socialista, é ver o sem vergonha do Luís Delgado a mudar de rumo nas suas crónicas. Umas crónicas que provocam náuseas e enxaquecas ao mais saudável dos mortais.
Por exemplo na crónica de ontem, Luís Delgado avançava com o seguinte título: "Boa surpresa de Sócrates". E iniciava a sua prosa graxista assim: "É preciso aceitar as coisas como elas são: Sócrates, no debate na Assembleia da República, surpreendeu pela positiva, foi claro e objectivo, preciso e conciso, onde o Programa do Governo era vago, generalista e nada apelativo".
E depois deixava um ALERTA ao centro-direita: "ou se preparam bem para uma oposição positiva, construtiva e alternativa, ou este primeiro-ministro, com o estilo que tem e as medidas que quer pôr em prática, canibaliza o espaço natural do PSD e do PP".
Realmente é preciso não se ter vergonha!
Enquanto o "Diário de Notícias" tiver pessoas como o Comissário Político Luís Delgado, a escrever todos os dias nas suas páginas, jamais deixará de perder leitores. Quando é que chega alguém a este jornal que seja capaz de canibalizar este idiota? É que já não há paciência para ler crónicas tão cinzentas. E já agora, canibalizem também o António Ribeiro Ferreira que está a ficar pior do que o Luís Delgado. Portugal agradece.
José Peixe

Portal de Notícias no Algarve

O Algarve e o Mundo inteiro têm desde sábado um novo portal de Notícias na Internet, inteiramente dedicado à Informação Geral sobre esta região. Este novo espaço informativo virtual foi concebido pela empresa Central de Notícias do Algarve (CNA)e pretende chegar a todos os turistas que se interessem por esta região. Vale a pena dar uma espreitadelaneste novo site.
Este exemplo comunicacional regional pode ser implementado noutras regiões do país. Apoios comunitários para projectos inovadores que envolvam novas tecnologias parecem não faltar.
JP

Era da Comunicação Global

O jornalista norte americano DAN GILLMORé sem dúvida um dos pensadores mais notáveis sobre as questões que se levantam em torno dos novos meios de comunicação modernos, nomeadamente a Internet e os Blogs. Na sua obra "NÓS, OS MEDIA" (Editorial Presença- 2005), o autor analisa com profundidade todas as possibilidades da chamada Era da Comunicação Global.
Segundo GILLMOR, "actualmente, os grandes Media como jornais, canais televisivos, rádio, geralmente propriedade de monopólios, começam a ver os seus poderes ameaçados devido às consequências da crescente facilidade com que se acede à Internet e às ferramentas que esta disponibiliza a custos reduzidos".
Este jornalista americano afirma que "a nova revolução tecnológica permite que os utilizadores passem a ser eles próprios produtores de notícias e outros conteúdos, dando origem a uma espécie de jornalismo cívico.
Concorda com a opinião de DAN GILLMOR?
Acha que existe mesmo jornalismo cívico?
Escreva o que lhe vai no corpo, no espírito e na alma sobre esta matéria tão actual.
JP

Era da Comunicação Global

O jornalista norte americano DAN GILLMORé sem dúvida um dos pensadores mais notáveis sobre as questões que se levantam em torno dos novos meios de comunicação modernos, nomeadamente a Internet e os Blogs. Na sua obra "NÓS, OS MEDIA" (Editorial Presença- 2005), o autor analisa com profundidade todas as possibilidades da chamada Era da Comunicação Global.
Segundo GILLMOR, "actualmente, os grandes Media como jornais, canais televisivos, rádio, geralmente propriedade de monopólios, começam a ver os seus poderes ameaçados devido às consequências da crescente facilidade com que se acede à Internet e às ferramentas que esta disponibiliza a custos reduzidos".
Este jornalista americano afirma que "a nova revolução tecnológica permite que os utilizadores passem a ser eles próprios produtores de notícias e outros conteúdos, dando origem a uma espécie de jornalismo cívico.
Concorda com a opinião de DAN GILLMOR?
Acha que existe mesmo jornalismo cívico?
Escreva o que lhe vai no corpo, no espírito e na alma sobre esta matéria tão actual.
JP

Crimes Contra o Povo Iraquiano.

Em 2003, o professor de linguística do Massachusetts Institute of Technology, NOAM CHOMSKY, escreveu um livro intitulado "IRAQUE - Assalto ao Médio Oriente" (Edições Antígona), onde deixava bem claro que a invasão do Iraque tinha um objectivo concreto: o assalto ao petróleo.
Todos nós sabemos que o Iraque tem as segunda maiores reservas de petróleo do Mundo, muitas delas subexploradas ou ainda por explorar. Segundo os entendidos nesta matérias, essas reservas são muito superiores às da região do Cáspio e da Ásia Central e Oriental. E como é mais do que óbvio, Os Estados Unidos não vão permitir que esta riqueza incalculável fique fora do seu controlo.
A Guerra do Iraque foi a melhor forma de entrar no país e controlar essa situação. Só é pena é que o Governo Português, por intermédio de Durão Barroso, tenha sido cúmplice dos crimes cometidos contra o povo iraquiano.
Aquela Cimeira dos Açores (A Cimeira da Guerra) foi uma vergonha para todos aqueles que perceberam desde a primeira hora que os Estados Unidos estavam determinados em fazer a Guerra do Petróleo a todo o custo.
Nos próximos dias (18, 19, e 20 de Março), a Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial Sobre o Iraque (AP-TMI), no Auditório da Torre do Tombo, Alameda da Universidade, em Lisboa e perante a tribuna e o público, várias pessoas vão avançar com depoimentos no sentido de testemunhar as provas de crimes e cumplicidades do Estado Português que aparecem descritos na Acusação, elaborada por uma equipa de juristas altamente credenciados.
A participação de todos aqueles que lutam mo seu dia a dia contra a Injustiça, a Guerra, a Fome e a Miséria é fundamental.
JP